segunda-feira, 18 de julho de 2011

Reflexões de um Traceur

Reflexões de um traceur

Autor: Odair Santos

Depois de cinco anos praticando parkour refleti sobre o que representa para mim, o que mudou em minha vida e como posso levar adiante essa disciplina que me permitiu crescer como pessoa, evoluir espiritualmente e fazer-me sentir forte para enfrentar os obstáculos da vida.

Odair Santos
Após esse tempo passei por fases ate ter o pensamento que tenho hoje, e sei que passarei por novas fases, mas a diferença é que estou bem mais consciente por causa da experiência vivida nestes últimos anos de minha vida que foram decisivos para quem eu sou hoje em dia.

Ao me referir em fazes as classifico-as numa escala de evolução natural em que muitos traceurs passaram ou irão passar outros podem não chegar a passar dependendo sempre de como foram iniciados, no meu caso ao conhecer o parkour tive uma má impressão, pois via apenas o lado que era algo novo e não queria disponibilizar meu tempo para descobrir realmente do que se tratava, sendo assim mesmo com a divulgação pela TV e na internet não dei muita chance para saber ao que se referia o parkour, ate que um dia depois de tantos “sinais” resolvi sentar, ver e escutar pessoas que praticavam parkour aqui no Brasil dando uma entrevista mostrando todo o lado não só físico, mas filosófico do parkour, daí então tomei a decisão que valia a pena pesquisar e tentar começar a praticar.

A fase inicial foi com certeza a do “impressionismo “de praticar algo novo e diferente já que nos jovens sempre estamos atrás do que seja diferente para fazer a diferença dentre os demais. Mas ao longo do tempo tudo foi se transformando, tomando dimensão mais seria estamos ai formando uma união com as demais pessoas que começaram a treinar junto comigo, essa união foi fundamental para saber que não só podia treinar, mas também podia passar o que já sabia com segurança e responsabilidade, essa nova fase eu chamo de respeito e integração.

Fui percebendo que o parkour já havia mudado minha vida, minha rotina, meu corpo e principalmente minha cabeça falo de consciência e responsabilidade, levando os treinos a serio usando várias vezes o parkour como terapia para me manter no controle das diversas situações que já passei as dificuldades, os obstáculos do dia-a-dia eu já tinha como pensar melhor agir melhor essa foi a fase de aceitar o parkour não só como um “esporte” ou disciplina, mas um estilo de vida, a forma que escolhi para viver.

Os anos se seguiram e grandes coisas foram acontecendo, ganhado respeito e lugar ao sol o parkour se tornou uma opção para muitas pessoas que almejavam algo inovador, com caráter de liberdade sem fim competitivo, uma atividade em que você faz não pelo resultado seu ser melhor que o outro mais ser melhor do que você foi antes, possibilitando todos a se sentirem bem ao se movimentar e desafiar seus medos e se superar a cada dia, uma grande fase estava em ação o entendimento coletivo.

Mas nem tudo eram flores, muitos se agregaram e poucos e os que restaram, pois parkour tem que se agregar a sua vida, é algo intimo que só descobrimos com certo tempo de dedicação, ralação e superação e preciso sorrir e chorar, cair e levantar, suar e descansar passar por tudo isso e entender o valor que é ser um traceur de verdade essa e a fase de olhar para traz e ter orgulho do caminho já ultrapassado e olhar para frente e saber que ira conseguir seguir adiante.

Mesmo com essa consciência pode haver uma fase ruim e decisiva na sua vida, em que você desiste do parkour ou você jamais irá abandoná-lo, agora você tem um corpo forte, ágil e preparado para os imprevistos da vida, porém um pouco sobrecarregado por ter gasto energia de forma irresponsável ou desnecessária no aprendizado. Com isso vêm os machucados ou o corpo um pouco flagelado com anos de treinos é hora de parar um pouco refletir e cuidar da melhor forma possível do seu principal instrumento de trabalho seu corpo. Essa é a faze mudança de pensamento redirecionar sua mente para continuar agora sua força é psicológica e espiritual, parar um pouco e rever seu valores como pessoa e tomar sua melhor decisão.

Quando decidimos voltar a treinar se comprometendo em sempre esta em evolução, mas sempre sem pressa, estamos mais fortes e confiantes que antes, pois agora estamos seguros que o parkour estará em todas as fazes de nossas vidas, através disto podemos realmente nos sentir com a certeza que fizemos a escolha certa por que agimos com o coração, esta é a faze do recomeço.

Tendo a certeza que aprendemos bem a lição ao qual foi confiada por nos mesmo, sabendo que pessoas podem nos usar como inspiração como fizemos outrora quando tínhamos nossos inspiradores e agora estamos trilhando nosso próprio caminho, temos a certeza que é hora de trabalhar em busca da melhoria dos movimentos e buscar a cada treino algo novo sem deixar para traz o que se aprendeu, essa é a faze da criatividade sem limites. Há sempre vários movimentos em um mesmo local, se descubra, explore-se.

Entender o valor das coisas mais simples no parkour desde os movimentos básicos ate os que estão a desafiar sua capacidade e então realmente saborear o prazer de ser livre, ser forte, ser útil, ser você mesmo uma personalidade moldada a partir de seus esforços físicos e mentais, tome a consciência que agora você é um verdadeiro traceur e tem responsabilidades, primeiro com você e a verdade que escolheu para si e depois para aqueles para quem serve com instrumento de ensino e inspiração, esta é uma das melhores fases a do bom orgulho de olhar para dentro e se sentir capacitado a se denominar um traceur.

E finalmente depois de ter passado por tudo isso a fase em que me encontro a nomeia de coragem por não desistir quando fui testado pela vida, de não continuar no chão quando cai, de não dizer não aqueles que me pediram ajuda, de não me fechar por ter orgulho, por saber defender o parkour com unhas e dentes quando necessário for, a coragem sempre foi uma grande aliada que desde o começo esteve comigo, mas despertou com todo seu potencial depois que passei por tudo ate aqui.

Sei que na minha nova caminhada terei novos valores e novas ambições com o parkour, mas não posso perder o foco e seguirão tantas outras grandes fases nesse percurso, e no momento estou-me redescobrindo a cada treino e alimentado minha coragem para seguir sempre adiante, se preciso for retroceder que seja para ver onde errei e possa no futuro fazer o certo.

Essa foi minha trajetória em cinco anos de parkour, meus grandes desafios vencidos e agora é só esperar o que me reserva o futuro e as escolhas que farei como homem, como 
traceur.
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E então pessoal o que acharam? Deu para refletir um pouco? A meu ver acho que sempre devemos parar para refletir e ver se o caminho em que estamos e o que realmente queremos para nos, não importa o caminho que você escolheu, desde que seja de coração, amor pelo que está fazendo. Até a próxima pessoal

MovNat - Entrevista Legendado


"Você Não Precisa Mostrar Que é Melhor Que Os Outros"

@parkourbrazilteam Treino de madrugada



Você já treinou de madrugada ?

Relatos sobre o partour





Todos certamente sabem que foi realizada a 3ª edição do Partour Brasília nos dias 23, 24 e 25 de junho. Agora poderia iniciar uma postagem que falasse sobre a programação e seus pontos positivos e negativos. Mas creio que algo assim pode ficar para depois, pois mais importante é trazer aos olhos dos praticantes os verdadeiros “presentes” que obtivemos. As verdadeiras pérolas que encontramos no encontro. Vou resumi-las em duas palavras, falar rapidamente sobre elas e aguardar uma oportunidade futura para o aprofundamento sobre cada uma separadamente.
Sinergia: Entendo que essa é a palavra que devemos buscar num encontro.
Observar uma grande quantidade de pessoas envolvidas naquilo por um ponto em comum, alinhando seus objetivos e aprendendo com o outro. Isso é simples de ser visto num encontro, e esse é o ponto máximo. Todos que estiveram no partour 2011 vão se lembrar do momento em que ascendemos uma fogueira, tomamos caldo e nos divertimos ao som do violão. Esse foi o ponto máximo que representa o encontro, pois o pico onde dedicamos 1 ano de trabalho e litros de suor se tornou palco para algo maior que a simples movimentação. Algo repleto de companheirismo e diversão. Ali sim, as vontades, objetivos e desejos estavam alinhadas no mesmo rumo! Não posso deixar de citar o pessoal de Goiânia e nossos amigos de Belém, que tornaram esse evento algo muito divertido e despretensioso.
Materialização: Chamo de “materialização” o momento em que pegamos algo não-físico e o tornamos físico, concreto, palpável, e passamos a dar valor nisso!
Quando você faz séries de algum movimento, pode contar mentalmente, ou materializar essas séries em pequenas pedras, gravetos, etc. É intrínseco da nossa cultura como tracers os “rolos” que fazemos com nossos objetos pessoais (tênis, calças, blusas ou quaisquer outras coisas). Durante o evento, os rolos ocorreram constantemente, mas em alguns momentos, esses objetos materializaram o parkour! Não eram como produto de escambo, mas objetos de respeito e honra, seja por quem usou, ou pela história que carrega. O momento culminante disso foi logo quando o evento terminou, estávamos na 214 norte rumo ao aeroporto e começamos a trocar presentes que, aparentemente, não tinham valor algum. Eram calças rasgadas, blusas de frio velhas, camisetas, etc. Nesse momento éramos 8 pessoas de 3 estados diferentes que conviveram por alguns dias sem pretensão alguma, e no ar havia uma emoção e consideração.
Indico a vocês, amigos leitores, que provem disso! Valorizem algo e treinem com um objeto. Materializem suas histórias, sua dedicação e seu suor nele! E busquem alinhar seus pensamentos objetivos com os outros. E quando encontrarem uma pessoa que mereça a honra de carregar esse objeto, promova a sinergia! Conte as histórias em que esse item o acompanhou, fale do valor que ele tem, e entregue o item nas mãos dessa pessoa! Caso receba algo, dê valor como honra a pessoa que lhe deu!
Para completar, promova a sinergia com as pessoas e materializem esse estado de espírito, não só em objetos e presentes, mas em consciência e atitude!

O que te faz pular ?




Tem aproximadamente dois anos que vou pelo menos uma vez por mês a um lugar onde eu sempre treino perto da minha casa. Desde que diminui meu ritmo de treinos perdi a coragem de fazer um Saut de Bras/Cat leap que sempre fiz com muita facilidade, inclusive quando “descobrimos” este salto eu fui o primeiro a fazer com muita confiança e sangue no olho.
Nesses dois últimos anos eu praticamente perdi a coragem para fazer esse salto, nunca tinha aquela vontade de fazer, nada me fazia pular daquele muro. O salto era de um muro para o outro no mesmo nível, nada de complicado, nada de difícil nisso. Eu simplesmente não me senti apto a fazer.
Enquanto eu parava para analisar o salto eu via minha mão escorregando do outro lado. Conseguia até sentir os cortes nos dedos causados pelas pedrinhas do muro chapiscado. Imaginava que era pesado demais para aquela parede, e que provavelmente o muro ia ceder quando eu segurasse do outro lado. Eu pendurava, balançava e testava tudo. Tentava me assegurar de era seguro e que não me machucaria. Pensava em todas as possibilidades de falha do salto, tudo que poderia dar errado, eu estava com medo.
Comecei fazendo de uma lateral poucos centímetros mais perto do que o salto que eu verdadeiramente queria fazer, mas nada disso funcionava. Passei quase dois anos com esse medo e pensando que não tinha motivos para fazer o salto, não valia o risco.
Nesse domingo fui ao parque com um amigo e acabamos treinando alguns saut de bras em outro ponto, então fomos para o salto que eu tinha tanto medo de fazer. Ficamos lá pensando e conversando. Então coloquei a meta de que faria aquele salto de novo em um mês. Voltaria aos meus treinos regulares, recuperaria minha confiança e faria. Ele riu de mim e disse “achei que faria hoje”.
Ficamos por volta de 30 minutos discutindo sobre o salto e os motivos que eu achava que não conseguiria faze-lo. Depois de muito conversar ele decidiu que tentaria. Fiquei feliz por ele tomar essa iniciativa e disse que provavelmente tentaria se ele tentasse. Eu não achava que ele iria tentar.
Fui lá para baixo ficar aparando a queda para caso acabasse dando errado. Ficamos lá um bom tempo e eu bem confiante de que ele não tentaria, e eu iria pra casa engolindo minha vergonha e meu medo, eu estava virando um bundão. No momento eu não estava racionalizando comigo mesmo o motivo de não querer fazer, eu só achava que iria me machucar.
Quando menos esperava, o Wendely saltou e a mão dele não fixou na parede e ele deslizou. Achei que ele não fosse tentar de novo. Subiu no muro, pensou por mais alguns minutos e saltou, agora conseguindo. Ficou brincando comigo, e então eu teria que tentar o salto como combinado.
Subi para avaliar a possibilidade, fiquei rindo falando que não faria. Perguntei até como eu poderia pagar o combinado de outra forma. Fiz todas essas brincadeiras de quando não temos culhões para fazer o que prometemos. Fiz alguns testes, pulei da lateral, desci e subi. Testei o muro e fiquei parado olhando para o muro por um bom tempo. Até que parei de rir.
Parei  para pensar de verdade no salto. Em como eu fazia tantos saltos antes e agora estava com medo. Em toda atitude que sempre tive, em toda coragem e sangue no olho.  Pensei em todos os treinos que fiz nesses oito anos e na capacidade física que tenho. Pensei em todo o preparo e quantas coisas mais difíceis já tinha feito. Parei para pensar que eu não conseguiria lidar novamente comigo mesmo.  Mais difícil do que lidar com os amigos fazendo brincadeiras, com um ralado ou uma queda, é a vergonha de não ter nem tentado. Quando percebi, estava novamente decidido a fazer o salto. Só precisava considerar algumas coisas e fazer, era isso. Sequei minhas mãos que já estavam suadas na calça, e tirei a poeira do tênis.
Enquanto respirava olhava fixamente para onde minhas mãos deveriam pegar, o suor já pingava e meu coração batia acelerado. De repente como de forma inesperada eu olhei para o outro lado e vi minhas mãos chegando, assim eu pulei.
Cheguei do outro lado de forma firme, os pés cravaram no muro e as mãos também, e em menos de um segundo já estava sentado no muro sorrindo, com a mente vazia e o coração limpo. Um sentimento de emoção e conquista que eu não me proporcionava através do Parkour há muito tempo agora tomava conta de mim. Nesses últimos dois anos que vim treinando esporadicamente só para não perder algumas habilidades eu tinha esquecido como eu podia me desafiar e me sentir bem com o parkour.
O que me fez pular foi não conseguir lidar com a vergonha, com o meu ego, comigo mesmo. Saber que foi vencido por algo que não existe e que está só na sua cabeça. Ao contrário da luta que você da a cara a tapa, bate e apanha, ganha e perde, sendo que isso não depende só de você é uma coisa. Perder para você mesmo é algo que eu realmente não soube e não sei lidar. Isso é o que me empurra, é o que me faz continuar.
Conforme ficamos mais velhos o nosso medo aumenta. Cada erro pode significar uma perda maior. Um braço quebrado representa faltar no trabalho e o risco de perder o emprego. Qualquer errinho pode representar todo seu mundo indo por agua abaixo. O que me faz pular é a confiança nas minhas habilidades e no meu treino, a vontade de mostrar pra mim mesmo que sou capaz e que eu posso.
Pessoas têm motivos diferentes para fazer as coisas. Quando você está lá no alto daquele muro pronto para fazer um salto perigoso que nunca fez antes, o que te motiva? O que faz você pular?


terça-feira, 5 de julho de 2011

Liberdade e Consequencias

Existem coisas que entristecem, recentemente divulgou-se um belíssimo video com parkour limpo e seco, sem enfeites, mostrando todo potencial e eficiência que a prática pode mostrar, é simplesmente LINDO.
E dentre uma dessas comunidades onde o video foi disseminado eu vi um comentário que reflete totalmente meu medo em cima da aceitação de giros no Parkour, e que me fez lutar contra acrobacias anos e anos da minha vida, até ser um pouco radical e extremista eu diria, mas ninguém me ouviu na época.








Meu maior medo quando começamos a tratar  giros como Parkour foi, associar a prática diretamente aos movimentos ineficientes, e que com o tempo uma coisa acabasse sendo parte da outra mudando o foco do Parkour como foi desenvolvido. Os argumentos eram sempre que todos sabemos o ideal do Parkour, mas que durante os treinos não tem nada demais girar, e eu CONCORDO, mas quem está chegando agora não esta entendendo mundo bem do que se trata. Toda ação tem uma consequencia, e essa foi a consequencia da nossa Liberdade de movimentos.
Ao ler alguém questionando a falta de giros em um video lindo, com um Parkour simples, leve , e eficiente, vejo como o que era pra ser um “atrativo dos vídeos”, acabou se tornando parte integrante, e o que era pra ser normal, não ter giros nos videos, acabou sendo diferente e questionado. Acrobacias devem ser a “Pimentinha” do Parkour, só para sair da mesmice dos treinos, brincar com algo um pouco mais complexo, trabalhar um pouco da coordenação, mas nunca ser o objetivo dos treinos…
Ou você acha que os vídeos do Damian Walters realmente são vídeos de Parkour?
Que tal uma campanha, mais Parkour menos giros? (pelo menos nos vídeos).
Abraços.

domingo, 3 de julho de 2011

Melhorando a imagem do Tracer



Alberto comentava sobre a agressividade que há na imagem do tracer, já que andamos um tanto desarrumados/sujos/suados, sendo essa tal “agressividade visual” um dos fatores que geram preconceito quanto a prática.
É evidente que essa agressividade é algo inerente da cena do PK, e não
devemos nos preocupar em mudar isso, pois essa é nossa identidade que
vem se formando com o passar do tempo, mas certas atitudes colaboram
para que possamos ser mais facilmente aceitos pela sociedade. Vejo que
devemos adotar tais atitudes que acabam para “contrabalancear” os
fatores que chocam as pessoas.
Lembro de certa vez que li uma história sobre um homem idoso, que
procurava um lugar para se sentar e assistir os Jogos Olímpicos na
antiga Grécia. Tentando passar por várias alas, os outros gregos riam
dele, e alguns apenas o ignoravam, desprezando sua condição física. Ao
chegar a área onde estavam sentados os Espartanos, todos os espartanos
ficaram de pé e ofereceram seus lugares. O estádio passou a aplaudir a
iniciativa. Todos ali sabiam o que era correto fazer, mas apenas os
espartanos fizeram o certo.
Agora meu irmão, lembra daquela senhora de 60 anos, que pegou o mesmo
ônibus lotado que você estava (depois de um treino super cansativo)?
Lembra que ela foi a viajem inteira em pé do seu lado, enquanto você
curtia um som e reclamava após 1.000 landings? Lembra que você e todo
os que estavam sentados fingiram que ela não existia?
É assim que acabamos perdendo ótimas oportunidades
Pense, se “ser e durar” é um lema, a condição de “idoso ainda ativo”
nada mais é que um premio, merecendo todo tipo de reverência.